terça-feira, 29 de janeiro de 2013

 
 
 


Barragem de Castelo do Bode

Situada nos limites dos concelhos de Tomar e Abrantes, a Barragem de Castelo de Bode pertence ao conjunto de barragens da bacia do rio Zêzere, constituindo uma das mais importantes e maiores do País.

Construída em 1951 no rio Zêzere, num apertado vale situado a poucos quilómetros a montante da confluência com o Tejo. O gigantesco lago artificial que desde há anos dá de beber à Grande Lisboa (abastece aproximadamente 3 milhões de pessoas) estende-se desde os arredores da cidade de Tomar até Ferreira do Zêzere, Vila de Rei e Cernache de Bonjardim (Sertã). A albufeira desta barragem estende-se ao longo de 60 quilómetros, perdendo-se a paisagem entre vales, serras, pinhais e realidades de grande beleza natural, reunindo condições perfeitas para a realização das mais diversas actividades náuticas, desportivas, de lazer e turísticas.

Bem no meio da albufeira localiza-se a bonita Ilha do Lombo, um local idílico, onde está inclusivamente situada uma agradável estalagem.
 


Convento de Cristo em Tomar

Pertencente à Ordem dos Templários, o Convento de Cristo, em Tomar, é uma fortaleza única, construída no decorrer de cinco séculos.

Fundado em 1162, pelo Grão-Mestre dos Templários, dom Gualdim Pais, o Convento de Cristo ainda conserva recordações desses monges cavaleiros e dos herdeiros do seu cargo, a Ordem de Cristo, os quais fizeram deste edifício a sua sede.

Sob Infante D. Henrique o Navegador, Mestre da ordem desde 1418, foram construídos claustros entre a Charola e a fortaleza dos Templários, mas as maiores modificações verificam-se no reinado de D. João III (1521-1557).

Arquitectos como João de Castilho e Diogo de Arruda procuraram exprimir o poder da Ordem construindo a igreja e os claustros com ricos floreados manuelinos que atingiram o máximo esplendor na janela da fachada ocidental. Trata-se de uma construção periurbana, implantada… no alto de uma elevação sobranceira à planície onde se estende a cidade. Está circundado pelas muralhas do Castelo de Tomar e pela mata da cerca.

Actualmente é um espaço cultural, turístico e ainda devocional. A arquitectura partilha traços românicos, góticos, manuelinos, maneiristas e barrocos.

 
Aqueduto dos Pegões Altos
 
O monumental aqueduto da cidade de Tomar, com a denominação de Pegões Altos, é uma extensa obra que tem o seu começo nas proximidades da Ermida de Santo António de Pegões, percorrendo uma longa distância de cerca de 6 quilómetros até abastecer a cisterna do principal claustro do Convento de Cristo e uma altura máxima de 30 metros.

A sua construção foi iniciada em 1593, no reinado de Filipe I de Portugal, sob a direcção de Filipe Terzio, (arquitecto-mor do reino) e foi concluída em 1614 por Pedro Fernando de Torres.

Esta magnífica obra de engenharia é composta por um total de 180 arcos e constituída, em alguns troços, por duas filas sobrepostas. O esquema de construção é composto por fila única de robustos e alteados arcos circulares em áreas de pouca altura. Quando o terreno vencido pelo aqueduto apresenta um maior desnível, este é constituído por duas ordens de arcarias, com a inferior formada por poderosos e resistentes arcos ogivais, arcaria semelhante àquela que seria empregue na edificação do setecentista Aqueduto das Águas Livres, na área do Vale de Alcântara.

Na parte superior do aqueduto corre um parapeito, que protege o canal por onde é conduzido o precioso líquido e nos extremos apresenta casas abobadadas, que têm no centro, uma larga pia destinada à decantação da água.



 

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