quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

 
 
 


Barragem de Castelo do Bode

Situada nos limites dos concelhos de Tomar e Abrantes, a Barragem de Castelo de Bode pertence ao conjunto de barragens da bacia do rio Zêzere, constituindo uma das mais importantes e maiores do País.

Construída em 1951 no rio Zêzere, num apertado vale situado a poucos quilómetros a montante da confluência com o Tejo. O gigantesco lago artificial que desde há anos dá de beber à Grande Lisboa (abastece aproximadamente 3 milhões de pessoas) estende-se desde os arredores da cidade de Tomar até Ferreira do Zêzere, Vila de Rei e Cernache de Bonjardim (Sertã). A albufeira desta barragem estende-se ao longo de 60 quilómetros, perdendo-se a paisagem entre vales, serras, pinhais e realidades de grande beleza natural, reunindo condições perfeitas para a realização das mais diversas actividades náuticas, desportivas, de lazer e turísticas.

Bem no meio da albufeira localiza-se a bonita Ilha do Lombo, um local idílico, onde está inclusivamente situada uma agradável estalagem.
 


Convento de Cristo em Tomar

Pertencente à Ordem dos Templários, o Convento de Cristo, em Tomar, é uma fortaleza única, construída no decorrer de cinco séculos.

Fundado em 1162, pelo Grão-Mestre dos Templários, dom Gualdim Pais, o Convento de Cristo ainda conserva recordações desses monges cavaleiros e dos herdeiros do seu cargo, a Ordem de Cristo, os quais fizeram deste edifício a sua sede.

Sob Infante D. Henrique o Navegador, Mestre da ordem desde 1418, foram construídos claustros entre a Charola e a fortaleza dos Templários, mas as maiores modificações verificam-se no reinado de D. João III (1521-1557).

Arquitectos como João de Castilho e Diogo de Arruda procuraram exprimir o poder da Ordem construindo a igreja e os claustros com ricos floreados manuelinos que atingiram o máximo esplendor na janela da fachada ocidental. Trata-se de uma construção periurbana, implantada… no alto de uma elevação sobranceira à planície onde se estende a cidade. Está circundado pelas muralhas do Castelo de Tomar e pela mata da cerca.

Actualmente é um espaço cultural, turístico e ainda devocional. A arquitectura partilha traços românicos, góticos, manuelinos, maneiristas e barrocos.

 
Aqueduto dos Pegões Altos
 
O monumental aqueduto da cidade de Tomar, com a denominação de Pegões Altos, é uma extensa obra que tem o seu começo nas proximidades da Ermida de Santo António de Pegões, percorrendo uma longa distância de cerca de 6 quilómetros até abastecer a cisterna do principal claustro do Convento de Cristo e uma altura máxima de 30 metros.

A sua construção foi iniciada em 1593, no reinado de Filipe I de Portugal, sob a direcção de Filipe Terzio, (arquitecto-mor do reino) e foi concluída em 1614 por Pedro Fernando de Torres.

Esta magnífica obra de engenharia é composta por um total de 180 arcos e constituída, em alguns troços, por duas filas sobrepostas. O esquema de construção é composto por fila única de robustos e alteados arcos circulares em áreas de pouca altura. Quando o terreno vencido pelo aqueduto apresenta um maior desnível, este é constituído por duas ordens de arcarias, com a inferior formada por poderosos e resistentes arcos ogivais, arcaria semelhante àquela que seria empregue na edificação do setecentista Aqueduto das Águas Livres, na área do Vale de Alcântara.

Na parte superior do aqueduto corre um parapeito, que protege o canal por onde é conduzido o precioso líquido e nos extremos apresenta casas abobadadas, que têm no centro, uma larga pia destinada à decantação da água.



 

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013


terça-feira, 15 de janeiro de 2013

 
 

SÉ de LISBOA

Construída, ao que tudo indica, sobre a antiga mesquita muçulmana, o primeiro impulso edificador da Sé de Lisboa deu-se entre 1147, data da Reconquista da cidade, e os primeiros anos do século XIII, projecto em que se adoptou um esquema idêntico ao da Sé de Coimbra, com três naves, trifório sobre as naves laterais, transepto saliente e cabeceira tripartida. Nos séculos seguintes deram-se as transformações mais marcantes, com a construção da Capela de Bartolomeu Joanes, do lado Norte da entrada principal, o claustro dionísio, que apesar da sua planta irregular se inclui na tipologia de claustros góticos portugueses e, especialmente, a nova cabeceira com deambulatório, mandada construir por D. Afonso IV para seu panteão familiar.
Ao longo da Idade Moderna o edifício foi objecto de enriquecimentos arquitectónicos e artísticos.
Na Capela de santo Ildefonso pode ver-se o sarcófago do século XIV de Lopo Fernandes Pacheco, companheiro de armas de D. Afonso IV, e da sua esposa Maria Vilalobos. Na capela adjacente estão os túmulos de D. Afonso IV e da esposa D. Beatriz.
O claustro gótico a que se chega pela terceira capela da charola, tem duplos arcos elegantes com belos capitéis esculpidos.
Uma das capelas ainda exibe um portão de ferro forjado do século XIII.
Nos Claustros, as escavações arqueológicas revelaram vestígios romanos e outros.

À esquerda da entrada a capela franciscana contém a pia onde o santo foi baptizado em 1195 e está decorada com azulejos que representam Santo António a pregar aos peixes. Na capela adjacente existe um Presépio barroco feito de cortiça, madeira e terracota de Machado de Castro.

O topo da escadaria abriga uma variada colecção de pratas, trajes eclesiásticos, estatuária, manuscritos iluminados e relíquias associadas a São Vicente, contudo a peça mais preciosa da catedral é a arca que contém os restos mortais do santo, transferidos do Cabo de São Vicente para Lisboa em 1173.

MUSEU do TEATRO ROMANO

Situado na vertente Sul da encosta do Castelo de São Jorge, o Museu do Teatro Romano está instalado num imóvel seiscentista, na área provável de uma das antigas entradas do Teatro. Inaugurado em 2001, pretende mostrar o que foi o Teatro da antiga cidade de romana de Felicitas Iulia Olisipo (designação romana da cidade de Lisboa).
O Museu do Teatro Romano é um espaço museológico consagrado ao teatro romano de Lisboa, que foi construído na época do Imperador Augusto e ocupa a vertente sul da colina do Castelo de S. Jorge.
O teatro, abandonado no século IV d.C., permaneceu soterrado até 1798, ano em que as ruínas foram descobertas após o terramoto de 1755. Objecto de várias campanhas arqueológicas desde 1967, foi assim recuperado parte das bancadas, da orquestra, da boca de cena e do palco e grande número de elementos decorativos.
O Museu do Teatro Romano, apresenta no percurso uma área de exposição, um campo arqueológico e as ruínas do Teatro. Para além da exposição de materiais e elementos recolhidos, o Museu disponibiliza suportes multimédia com informação sobre o Teatro e a sua história, actualizando os dados sobre a arqueologia, os planos de conservação e recuperação.
O Teatro Romano de Lisboa e as suas ruínas, formam um conjunto monumental, património cultural de Lisboa e do país. Este núcleo é um dos principais testemunhos materiais e artísticos da cultura clássica e da civilização romana, que deram forma e dimensão urbana à cidade desde o século I até meados do século V.