SÉ de LISBOA
Construída,
ao que tudo indica, sobre a antiga mesquita muçulmana, o primeiro impulso
edificador da Sé de Lisboa deu-se entre 1147, data da Reconquista da cidade, e
os primeiros anos do século XIII, projecto em que se adoptou um esquema
idêntico ao da Sé de Coimbra, com três naves, trifório sobre as naves laterais,
transepto saliente e cabeceira tripartida. Nos séculos seguintes deram-se as
transformações mais marcantes, com a construção da Capela de Bartolomeu Joanes,
do lado Norte da entrada principal, o claustro dionísio, que apesar da sua
planta irregular se inclui na tipologia de claustros góticos portugueses e,
especialmente, a nova cabeceira com deambulatório, mandada construir por D.
Afonso IV para seu panteão familiar.
Ao
longo da Idade Moderna o edifício foi objecto de enriquecimentos
arquitectónicos e artísticos.
Na
Capela de santo Ildefonso pode ver-se o sarcófago do século XIV de Lopo
Fernandes Pacheco, companheiro de armas de D. Afonso IV, e da sua esposa Maria
Vilalobos. Na capela adjacente estão os túmulos de D. Afonso IV e da esposa D.
Beatriz.
O
claustro gótico a que se chega pela terceira capela da charola, tem duplos
arcos elegantes com belos capitéis esculpidos.
Uma
das capelas ainda exibe um portão de ferro forjado do século XIII.
Nos
Claustros, as escavações arqueológicas revelaram vestígios romanos e outros.
À esquerda da entrada a capela franciscana contém a pia onde o santo foi baptizado em 1195 e está decorada com azulejos que representam Santo António a pregar aos peixes. Na capela adjacente existe um Presépio barroco feito de cortiça, madeira e terracota de Machado de Castro.
O topo da escadaria abriga uma variada colecção de pratas, trajes eclesiásticos, estatuária, manuscritos iluminados e relíquias associadas a São Vicente, contudo a peça mais preciosa da catedral é a arca que contém os restos mortais do santo, transferidos do Cabo de São Vicente para Lisboa em 1173.
À esquerda da entrada a capela franciscana contém a pia onde o santo foi baptizado em 1195 e está decorada com azulejos que representam Santo António a pregar aos peixes. Na capela adjacente existe um Presépio barroco feito de cortiça, madeira e terracota de Machado de Castro.
O topo da escadaria abriga uma variada colecção de pratas, trajes eclesiásticos, estatuária, manuscritos iluminados e relíquias associadas a São Vicente, contudo a peça mais preciosa da catedral é a arca que contém os restos mortais do santo, transferidos do Cabo de São Vicente para Lisboa em 1173.
MUSEU do TEATRO ROMANO
Situado na vertente Sul da
encosta do Castelo de São Jorge, o Museu do Teatro Romano está instalado
num imóvel seiscentista, na área provável de uma das antigas entradas do
Teatro. Inaugurado em 2001, pretende mostrar o que foi o Teatro da antiga
cidade de romana de Felicitas Iulia Olisipo
(designação romana da cidade de Lisboa).
O Museu do Teatro Romano é um
espaço museológico consagrado ao teatro romano de Lisboa, que foi construído na
época do Imperador Augusto e ocupa a vertente sul da colina do Castelo de S.
Jorge.
O teatro, abandonado no século IV
d.C., permaneceu soterrado até 1798, ano em que as ruínas foram descobertas
após o terramoto de 1755. Objecto de várias campanhas arqueológicas desde 1967,
foi assim recuperado parte das bancadas, da orquestra, da boca de cena e do
palco e grande número de elementos decorativos.
O Museu do Teatro Romano,
apresenta no percurso uma área de exposição, um campo arqueológico e as ruínas
do Teatro. Para além da exposição de materiais e elementos recolhidos, o Museu
disponibiliza suportes multimédia com informação sobre o Teatro e a sua
história, actualizando os dados sobre a arqueologia, os planos de conservação e
recuperação.
O Teatro Romano de Lisboa e as suas
ruínas, formam um conjunto monumental, património cultural de Lisboa e do país.
Este núcleo é um dos principais testemunhos materiais e artísticos da cultura
clássica e da civilização romana, que deram forma e dimensão urbana à cidade
desde o século I até meados do século V.
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